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DESABAFO DE UM FAMILIAR DE POLICIAIS QUERENDO JUSTIÇA!
LEIAM ! PRINCIPALMENTE PORQUE NÃO É ESCRITO POR POLICIAL
Policial tem vida?
Qual a natureza jurídica do policial?
Ele tem direitos?
          Nos últimos dias morreram dois policiais civis. Nos últimos 06 meses policiais militares que se interpuseram entre a sociedade e o tráfico de drogas na Zona Norte, foram assassinados. Os policiais que perseguiram o ladrão de bancos conhecido como Balengo foram, juntamente com seus familiares, ameaçados de morte. Na última sexta feira, o GARRA desencadeou uma ação para capturar os matadores de um dos policiais. Investigadores, escrivães, agentes, carcereiros e delegados, de férias, de folga, abriram mão da convivência da sua família para prender o assassino do colega.
          Nenhuma palavra dos direitos humanos, nota ridícula da Globo, que preferiu dar destaque à prisão dos chamados higlanders. Muitas pessoas ligaram na Bandeirantes reclamando que a polícia estava sendo abusiva, que a operação prejudicava o trânsito, que a operação atrapalhava suas vidas. A Record criticou o fato veladamente, ora batendo, ora soprando, mas não deixou de apresentar uma crítica ao GARRA.
          Quando o casal Nardoni foi investigado, por quase 30 dias o Brasil acompanhou uma novela. Ruas foram fechadas, inserções no horário nobre alterando o padrão Global, interditou-se ruas, avenidas, IML, a delegacia trabalhou apenas nisso!! No caso da menina Eloá, foram 100 horas em que famílias não puderam retornar aos seus lares. Isso mesmo, foi necessária a interdição de vários apartamentos.
No caso do seqüestro do menino Ives, do empresário Beltrão, Abílio Diniz, dos repórteres da TV Globo, do homicídio de Tim Lopes, a polícia trabalhou horas sem interrupção. Tenho amigos que não puderam nem ir para casa. Em todos esses casos não houve reclamação. Por isso pergunto: Policial é gente? Policial é humano?
          Tenho um filho e a esposa na polícia. Tenho incontáveis amigos que quero como irmãos na polícia. Tenho diversos amigos na polícia. Tudo isso me machuca, me ofende.
          No seu CPP de 2000 Nucci defendia que contra o policial sempre cabia prisão preventiva, posição retirada, mas nunca corrigida, pois nunca apresentou o policial como ser humano credor de direitos humanos. Em julgado recente, o STF, em pleno direito penal do autor, decidiu que o policial deve sempre ficar preso, pois sua missão é defender a sociedade e, quando age de forma diferente, deve permanecer preso. E o direito à presunção de inocência que concedeu ao padre pedófilo, cujo HC terminou por julgar inconstitucional a vedação de progressão de regime? E o jornalista Pimenta das Neves? O médico Farah que picotou sua vítima, E OS JUÍZES QUE VENDERAM SENTENÇAS E FORAM APOSENTADOS COM VENCIMENTOS INTEGRAIS, ou já se esqueceram de Vicente Leal? Por tudo isso, pergunto: policial é gente? Será que vem da sociedade?

          Trabalhei muito tempo em hospital para saber que médico não cobra de médico, que engenheiro não cobra de engenheiro e, como advogado, não cobro de advogados. Não se trata de corporativismo, mas de companheirismo. Há um velho ditado que diz: "na hora da dificuldade o ser humano roga a Deus e clama pela polícia". Passada a emergência, esquece-se de Deus e amaldiçoa a polícia. É verdade. A nossa imprensa pequena e comezinha ainda está presa a dogmas do jornalismo do século 19. A única norma constitucional que os jornalistas conhecem é a liberdade de expressão. Qualquer atividade, como a proibição da divulgação de grampos ilegais fere a liberdade de expressão, ainda que para exercê-la humilhem e massacrem pessoas que depois se descobre inocentes. Em Questão de Honra, Tom Cruise, um advogado militar, pergunta a sua colega porque ela se importava tanto com os sentinelas processados, a que ela responde: porque quando deito, durmo sossegada, sabendo que eles estão vigilantes e, que naquela noite nada vai me acontecer.

          Estou encaminhando este e-mail para três jornalistas que, no meu ponto de vista são cabeças pensantes e não mero vendedor de noticias. Nada contra os demais, nada a favor também. Enviarei também ao STF. Os senhores, adicionados à minha lista, de alguma forma mantêm relacionamento com a polícia, seja civil, seja militar. Alguns já são policiais. Ou nos manifestamos, ou seremos sempre (não sou policial, mas minha família é, assim me sinto ofendido por eles) cidadãos de segunda classe, como foram os negros por 400 anos.
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          Abraços, e que Deus proteja, para quem acredita nele, os nossos policiais e, para quem não acredita, boa sorte!!

          SE VOCÊ PUDER FAZER COMO EU, ENCAMINHE ESTE DESABAFO A TODAS AS PESSOAS DA SUA LISTA. COMO VOCÊ SABE, EU TRABALHO NO MEIO E CREIO QUE ESTAVA MAIS DO QUE NA HORA DE ALGUÉM GRITAR!!!
"Quem poupa o Lobo, sacrifica a ovelha"

"Mil cairão ao teu lado,
e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido." Salmo 91

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Crianças indígenas são mortas todos os anos, mostra Cimi
Brasília – O assassinato de uma criança indígena no Maranhão, carbonizada por madeireiros em outubro de 2011, provocou a indignação de brasileiros em redes sociais na semana passada. Embora tardia, a reação não diz respeito a um fato isolado ou inédito, já que todos os anos, crianças e jovens indígenas são mortos em todo o país.


Os assassinatos, no entanto, nem sempre são protagonizados por não índios em busca de terras e madeira. Comunidades com problemas de álcool e drogas são palcos de tristes episódios, como o assassinato de um bebê indígena de 9 meses, a golpes de facão, em novembro do ano passado. O fato ocorreu depois de uma briga, envolvendo o pai do garoto e outros índios alcoolizados da tribo, localizada em Minas Gerais.

O número de crianças indígenas assassinadas em 2011 ainda não foi fechado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) mas, em 2010, relatório do órgão informa que quatro menores foram assassinados, entre eles, uma menina de 8 anos. Ela foi estuprada, agredida e morta a pauladas depois de passar a tarde nadando em um açude. O fato ocorreu na aldeia Tey Cuê, em Mato Grosso do Sul, e segundo as investigações, uma tia da menina ofereceu a garota em troca de drogas.

Em 2009, o Cimi registrou 11 assassinatos de menores, entre eles o de um garoto de 9 anos do grupo Guarani Kaiowá. Ele foi estuprado e morto por um adolescente da própria aldeia. Em 2008, uma menina da Etnia Guajajara foi morta a tiros no Maranhão quando assistia TV em sua casa, que ficava à beira de uma rodovia. Os disparos contra a casa foram feitos por motoqueiros. As terras dos guajajara foram demarcadas entre fazendas e rodovias, e frequentemente há conflitos com madeireiros e moradores das cidades no entorno das áreas indígenas.

Além dos episódios de violência a que estão submetidas, dezenas de crianças indígenas morrem todos os anos por falta de condições próprias de higiene, desnutrição e falta de atendimento médico. Em janeiro do ano passado, oito pequenos xavantes morreram em apenas 15 dias após um surto de pneumonia.

Fonte: Agência Brasil - 10/01/2011


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Região dos Lagos precisa de um novo Batalhão da 
Polícia Militar

Por: Zózimo R. Lisbôa
Presidente do CCS-SPA

O 25º Batalhão da Policia Militar – 25º BPM –, sediado em Cabo Frio, foi criado em 1990, com a finalidade de atender os municípios da Região dos Lagos (AISP25) composto pelos municípios de Cabo Frio, Búzios, Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia, Araruama, Saquarema e Iguaba. Transcorridas mais de duas décadas, além do aumento da população que gira em torno de 700.000 habitantes, podendo duplicar na alta temporada, não houve aumento significativo de efetivo, e, atualmente, há escassez de viaturas e outros equipamentos de segurança. Somam-se a isto, os vários empregos a ele atribuídos e o elevado índice de criminalidade. Dessa forma, a capacidade operacional do Batalhão vem sendo cada vez mais prejudicada, produzindo um impacto negativo na segurança dos municípios mais afastados.
Por essas e outras razões, é chegado o momento da população dessa Região começar a buscar uma solução para esse grave problema. Com a aproximação de vários eventos que acontecerão no Estado do Rio de Janeiro como o Rio+20, a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas em 2016, a demanda por segurança evidentemente aumentará. Sendo a Região dos Lagos eminentemente turística, será muito freqüentada pelos participantes desses eventos nesse período, principalmente Cabo Frio e Búzios.  Essas cidades utilizarão grande parte do efetivo policial do 25º BPM, hoje existente. Se nada for feito, o policiamento dos outros municípios da Região dos Lagos ficará ainda mais prejudicado.
Partindo dessa perspectiva, o Conselho de Segurança de São Pedro da Aldeia – CCS-SPA – conclama a todos os Conselhos de Segurança da Região dos Lagos a se unirem em torno de uma proposta para equacionar esse problema. O CCS-SPA propõe que seja criado um novo Batalhão na Região. O 25º BPM de Cabo Frio atenderia as demandas deste município, Búzios, Arraial do Cabo e São Pedro da Aldeia e o novo Batalhão ficaria responsável pelo policiamento de Iguaba, Araruama, Saquarema, podendo ser incluído Maricá, que pertence à Região Litorânea, equilibrando a quantidade numérica de municípios para cada Batalhão.
Devemos salientar, que esse projeto de criação de um novo Batalhão para a Região dos Lagos não é uma proposta fechada. É fundamental que seja amplamente debatida com todos os seguimentos da sociedade, incluindo os Poderes Públicos – Executivo e Legislativo –, não só dos municípios interessados, como também do Estado. O certo é que a Região dos Lagos deve ser integrada na grande agenda do Plano de Segurança do Estado do Rio Janeiro, deixando um legado de segurança e bem estar social para toda a população dessa região.
“SEGURANÇA, DEVER DO ESTADO DIREITO E RESPONSABILIDADE DE TODOS!”
  
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Uso abusivo de drogas

BBC Brasil
1 de novembro,2010
Álcool é mais prejudicial do que a heroína ou o crack , diz estudo

Os danos aos outros explicam a classificação do álcool
Um estudo britânico que analisou os danos causados aos usuários de drogas e para as pessoas que os cercam concluiu que o álcool é mais prejudicial do que a heroína ou o crack.
O estudo divulgado na publicação científica Lancet classifica os danos causados por cada substância em uma escala de 16 pontos.
Os pesquisadores concluíram que a heroína e a anfetamina conhecida como “crystal meth” são mais danosas aos usuários, mas quando computados também os danos às pessoas em volta do usuário, no topo das substâncias mais nocivas estão, na ordem, o álcool, a heroína e o crack.
O cigarro e a cocaína são considerados igualmente nocivos também quando se leva em conta as pessoas do círculo social dos usuários, segundo os pesquisadores. Drogas como LSD e ecstasy foram classificadas entre as menos danosas.
Apolítica
Um dos autores do estudo é David Nutt, que ocupou o cargo de principal conselheiro do governo britânico para a questão das drogas.
Após deixar o posto, no ano passado, ele formou o Comitê Científico Independente sobre Drogas, instituição que se propõe a investigar o tema de forma apolítica.
O professor Nutt afirma que "considerados os danos totais, o álcool, o crack e a heroína são claramente mais prejudiciais que todas as outras (substâncias)".
"Nossas conclusões confirmam outros trabalhos que afirmam que a classificação atual das drogas tem pouca relação com as evidências de danos", diz o estudo.
"Elas também consideram como uma estratégia de saúde pública válida e necessária o combate agressivo aos males do álcool."
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 Paulo Sette Câmara
PA
Foi policial civil em Minas Gerais e em 1973 ingressou na Policial Federal, onde se aposentou como Delegado. Embora advogado inscrito na OAB/MG, atua apenas como consultor de segurança pública e privada. É diplomado em cursos de especialização no Brasil e no exterior, tendo ocupado o cargo de Secretário de Segurança Pública do Estado do Pará em dois períodos, num total de doze anos e de Roraima, quando ainda era Território Federal, por um ano. Também já foi presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Nosso associado fala sobre o sentimento de insegurança nos grandes centros urbanos.

Na sua opinião, porque algumas pessoas sentem-se inseguras nos grandes centros urbanos?

O sentimento de insegurança reflete as situações de risco (concreto, possível ou imaginário) detectado por um ou mais sentidos. A sensação coletiva de insegurança decorre de uma série de fatores, cuja ausência ou presença num ambiente interno ou externo, aciona o alarme natural que cada um de nós dispõe para alertar sobre os riscos que nos ameaçam. A ausência ostensiva da polícia nas ruas é um dos fatores. Mesmo quando presente, a efetividade de seu trabalho proativo depende da eficiência da atuação repressiva do aparelho judiciário-penal, vez que a impunidade fragiliza sua atuação e desacredita o aparelho policial. E, mais, a eficácia do trabalho preventivo do aparato de segurança depende da atuação municipal no atendimento dos serviços urbanos básicos, pois é onde as pessoas vivem e a violência e a criminalidade acontecem. A iluminação, a limpeza, o transporte, a gestão das vias e os demais serviços públicos afetam diretamente a população e refletem na sua segurança. Outro fator essencial consiste no exercício da cidadania – cada indivíduo fazendo a sua parte, cumprindo seus deveres, respeitando as normas e exigindo seus direitos. São ações personalíssimas e os mecanismos de controle do Estado não alcançam todas as desconformidades. Lamentavelmente, o descuido na formação e preparação dos jovens para a convivência social (as famílias não têm tempo para orientá-los e impor limites e as escolas há muito deixaram de cuidar desse mister) gerou as conseqüências refletidas no mau comportamento de pessoas de todas as classes sociais. Poderia enumerar uma série de outros fatores que ensejam a insegurança urbana. Como você percebe a resposta ao seu ‘por que’ é complexa. Todos esperam que ‘alguém’ faça alguma coisa para mudar esse quadro, sem perceberem que a solução passa pela atuação de todos! O certo é que nenhuma, enfatizo, nenhuma instituição, isoladamente, consegue mudar esse quadro de insegurança coletiva. E, muito menos, a polícia! Os modelos de policiamento implantados oferecem resultados temporários, logo minados pelas deficiências dos demais setores.

Como os gestores de segurança pública podem ajudar neste contexto?

Os gestores são limitados pela legislação, pois contam apenas com uma polícia dividida em duas enormes e fortes corporações estaduais para atuar nos grandes e pequenos municípios. Estes têm suas próprias características físicas e culturais, seus próprios costumes e diferentes tipos de violência e criminalidade, cada qual exigindo abordagens específicas e locais. O mesmo ocorre nos bairros e microrregiões dos centros urbanos. O que as autoridades podem - e algumas fazem - é superar resistências políticas e administrativas, buscando a parceria da sociedade organizada local, compartilhando decisões sobre as ações de proteção do cidadão. E aperfeiçoar o enfrentamento das organizações criminosas e do crime organizado, difícil tarefa que depende do concurso dos órgãos federais afins. Assim, resta-nos esperar que novo governo consiga implantar uma política consistente e o sistema nacional de segurança pública.

Fonte: Fórum Nacional de Segurança

Brasília – O assassinato de uma criança indígena no Maranhão, carbonizada por madeireiros em outubro de 2011, provocou a indignação de brasileiros em redes sociais na semana passada. Embora tardia, a reação não diz respeito a um fato isolado ou inédito, já que todos os anos, crianças e jovens indígenas são mortos em todo o país.
Os assassinatos, no entanto, nem sempre são protagonizados por não índios em busca de terras e madeira. Comunidades com problemas de álcool e drogas são palcos de tristes episódios, como o assassinato de um bebê indígena de 9 meses, a golpes de facão, em novembro do ano passado. O fato ocorreu depois de uma briga, envolvendo o pai do garoto e outros índios alcoolizados da tribo, localizada em Minas Gerais.
O número de crianças indígenas assassinadas em 2011 ainda não foi fechado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) mas, em 2010, relatório do órgão informa que quatro menores foram assassinados, entre eles, uma menina de 8 anos. Ela foi estuprada, agredida e morta a pauladas depois de passar a tarde nadando em um açude. O fato ocorreu na aldeia Tey Cuê, em Mato Grosso do Sul, e segundo as investigações, uma tia da menina ofereceu a garota em troca de drogas.
Em 2009, o Cimi registrou 11 assassinatos de menores, entre eles o de um garoto de 9 anos do grupo Guarani Kaiowá. Ele foi estuprado e morto por um adolescente da própria aldeia. Em 2008, uma menina da Etnia Guajajara foi morta a tiros no Maranhão quando assistia TV em sua casa, que ficava à beira de uma rodovia. Os disparos contra a casa foram feitos por motoqueiros. As terras dos guajajara foram demarcadas entre fazendas e rodovias, e frequentemente há conflitos com madeireiros e moradores das cidades no entorno das áreas indígenas.
Além dos episódios de violência a que estão submetidas, dezenas de crianças indígenas morrem todos os anos por falta de condições próprias de higiene, desnutrição e falta de atendimento médico. Em janeiro do ano passado, oito pequenos xavantes morreram em apenas 15 dias após um surto de pneumonia.


Fonte: Agência Brasil - 10/01/2011

Os assassinatos, no entanto, nem sempre são protagonizados por não índios em busca de terras e madeira. Comunidades com problemas de álcool e drogas são palcos de tristes episódios, como o assassinato de um bebê indígena de 9 meses, a golpes de facão, em novembro do ano passado. O fato ocorreu depois de uma briga, envolvendo o pai do garoto e outros índios alcoolizados da tribo, localizada em Minas Gerais.

O número de crianças indígenas assassinadas em 2011 ainda não foi fechado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) mas, em 2010, relatório do órgão informa que quatro menores foram assassinados, entre eles, uma menina de 8 anos. Ela foi estuprada, agredida e morta a pauladas depois de passar a tarde nadando em um açude. O fato ocorreu na aldeia Tey Cuê, em Mato Grosso do Sul, e segundo as investigações, uma tia da menina ofereceu a garota em troca de drogas.

Em 2009, o Cimi registrou 11 assassinatos de menores, entre eles o de um garoto de 9 anos do grupo Guarani Kaiowá. Ele foi estuprado e morto por um adolescente da própria aldeia. Em 2008, uma menina da Etnia Guajajara foi morta a tiros no Maranhão quando assistia TV em sua casa, que ficava à beira de uma rodovia. Os disparos contra a casa foram feitos por motoqueiros. As terras dos guajajara foram demarcadas entre fazendas e rodovias, e frequentemente há conflitos com madeireiros e moradores das cidades no entorno das áreas indígenas.

Além dos episódios de violência a que estão submetidas, dezenas de crianças indígenas morrem todos os anos por falta de condições próprias de higiene, desnutrição e falta de atendimento médico. Em janeiro do ano passado, oito pequenos xavantes morreram em apenas 15 dias após um surto de pneumonia.

Fonte: Agência Brasil - 10/01/2011